É uma água ansiosa.
Faz lagos e rios pequenos, e cheira
A terra a ditosa.
Há muito que contar a dor e o pranto
De o amor os não querer...
Mas eu, que também o não tenho, o que canto
É uma coisa qualquer.
© FERNANDO PESSOA - 21-3-1928
In Poesias Inéditas (1919-1930), 1956
Ed. Ática, Lisboa (imp. 1990)
In Poesias Inéditas (1919-1930), 1956
Ed. Ática, Lisboa (imp. 1990)
Olá! Gosto muito desse poema de Pessoa, mas tenho dificuldade em interpretá-lo. Tem uma melodia tão captativa, mas não consigo entender o seu significado, alguém pode me ajudar?
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