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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Cândido Portinari - Descobrimento do Brasil, 1956


Descobrimento do Brasil, 1956
Cândido Portinari (Brasil, 1903-1962)
Óleo sobre tela, 199 x 169 cm
Banco Central do Brasil,
Distrito Federal

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Cândido Portinari - Menino com Pássaro, 1957


Menino com Pássaro, 1957
Cândido Portinari ( Brasil 1903-1962)
óleo sobre tela, 65 x 53 cm

Coleção Particular

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Primavera

Imagem:Vaso com margaridas e anêmonas, Van Gogh (óleo sobre tela 1887)
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Cecília Meireles

quinta-feira, 31 de julho de 2014

A Nega

Tarsila do Amaral, A negra, óleo s. tela, 100x80, 1923, MAC da USP

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Baianas, 1979

Baianas, 1979 Armando Romanelli ( Brasil, 1945)
Óleo sobre tela colado em eucatex, 20 x 20 cm
Coleção Particular

terça-feira, 29 de julho de 2014

O Bandeirante

Domingos Jorge Velho, o bandeirante (DETALHE)
Benedito Calixto (Brasil 1853 — 1927)


Benedito Calixto de Jesus
(Itanhaém, 14 de outubro de 1853 - São Paulo, 31 de maio de 1927) foi um pintor, desenhista, professor e historiador brasileiro.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Moça com Livro - 1879

 Moça com livro, 1879
José Ferraz de Almeida Júnior
(Brasil, 1850-1899)
óleo sobre tela
Museu de Arte de São Paulo

domingo, 27 de julho de 2014

Paisagem, s/d

Paisagem, s/d
Francisco Rebollo Gonsales (Brasil 1903-1980)
Óleo sobre duratex  46x 33 cm

sábado, 26 de julho de 2014

O navio cheio de bananas

Paisagem, maresia
azul e bananais!
No porão do navio,
o ouro dos litorais.

Fruto de um paraíso

Bananal, 2003
João Werner (Brasil, 1962)
óleo sobre tela, 60×80 cm
de mormaço, num alvo
formigueiro de sal
entre negros trapiches.

O horizonte derrama
cal entre as bananeiras.
São roupas de operários,
cantos de lavadeiras.

Como as bananas verdes
à luz do cabureto
logo ficam maduras
quaradas pelo sol

de uma falsa estação,
assim este cargueiro
esplende, no terral,
seu cacheado tesouro.

E o panorama é de ouro
E o dia sabe a sal.

Os melhores poemas de Ledo Ivo, seleção do autor,
Rio de Janeiro, Global Editora: 1983, 1ª edição.

domingo, 13 de julho de 2014

A lavadeira

A lavadeira, 1920 Anita Malfatti ( Brasil 1889-1964)
óleo sobre tela, 37 x 50 cm
Coleção Particular

quarta-feira, 9 de julho de 2014

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Leitura no Jardim

Leitura no jardim, s/d
Bela de Kristo (Hungria, 1920-2006)
óleo sobre tela, 79 x 74 cm
Christie’s Auction House, Londres
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terça-feira, 24 de junho de 2014

Borba gato e os Diamantes

Charles Landseer (Inglaterra 1799-1879)
Tropeiro Paulista, 1827, ost
“Eu vou buscar diamantes”.
Foi quanto disse e já montou no rio
pôs mantimentos na garupa
levou o bugre pela frente
atrás do bugre o mameluco.

Montou no rio, então o rio 

 Logo desceu da cabeceira…
foi resmungando mas desenrolando
o corpo azul numa porção de voltas mato a dentro à semelhança de uma cobra muito grande que roncasse
e que passasse sacudindo
o rabo da cachoeira.

E levou na cacunda
em redemoinhos de água barafunda
uma porção de gente
armada de trabuco.
Formaram-se de pronto
alas de jacarés abrindo
a todo instante
a bocarra vermelha
no escurão do tijuco.

“Eu vou buscar diamantes”.
E armou seu barracão de couro
a quatrocentas léguas da partida.

Tudo correu, tudo saiu gritando!
Só porque um homem
chamado Borba Gato
armado de trabuco
entrou no mato…

Cassiano Ricardo
Do livro: Terra Bandeirante: a história, as lendas e as tradições do Estado de São Paulo, para a 3ª série do curso primário, de Theobaldo Miranda Santos, Rio de Janeiro, Agir:1954 Cassiano Ricardo Leite (SP 1895 – RJ 1974), jornalista, poeta e ensaísta

domingo, 8 de junho de 2014

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Charles Towneley and friends in the Park Street Gallery, Westminster, 1782-3

Charles Towneley and friends in the Park Street Gallery, Westminster, 1782-3
Johann Zoffany nasceu em Frankfurt na Alemanha em 1733. Começou estudando escultura para depois se dedicar à pintura. Em 1750 viajou pela Itália. Em Roma aprimorou sua técnica de pintura com Agostino Masucci. Em 1760 foi para Inglaterra onde acabou se estabelecendo como pintor para o resto de sua vida. Viajou muito, inclusive para o Oriente [Índia] retornando sempre para sua residência no Reino Unido onde faleceu em 1810.

Charles Towneley and friends in the Park Street Gallery, Westminster, 1782-3
Johann Zoffany (Alemanha, 1733-1810)
Óleo sobre tela, 127 x 102 cm
Towneley Hall Art Gallery and Museum
Burnley, Reino Unido


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