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quinta-feira, 31 de julho de 2014

A Nega

Tarsila do Amaral, A negra, óleo s. tela, 100x80, 1923, MAC da USP

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Céu Azul

Cartão postal, 1928 - Tarsila do Amaral (Brasil, 1886-1973) - óleo sobre tela,  127 x 42 cm

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Céu azul de minha terra,
de minha terra natal
que eu amo e estremeço tanto…
Com tua beleza e encanto,
que tanta grandeza encerra,
não há no mundo outro igual!
-
Céu azul de minha terra,
da terra de Santa Cruz
que a alma estrangeira encanta,
onde o Cruzeiro do Sul,
como um diadema de luz,
é uma bênção sacrossanta!
-
E ao ver este céu sem par
– azul da cor da pureza,
tão cehios de encantos mil
que nenhum outro suplanta,
– a gente fica a cismar:
-
Com certeza
o manto da Virgem Santa
foi talhado de um retalho
do lindo céu do Brasil!


Roberto de Almeida Júnior

domingo, 29 de junho de 2014

Abaporu

Abaporu - 1928
Tarsila do Amaral

Abaporu é uma clássica pintura do modernismo brasileiro, da artista Tarsila do Amaral. O nome da obra é de origem tupi-guarani que significa "homem que come gente" (canibal ou antropófago), uma junção dos termos aba (homem), pora (gente) e ú (comer).

A tela foi pintada por Tarsila em 1928 e oferecida ao seu marido, o escritor Oswald de Andrade. Os elementos que constam da tela, especialmente a inusitada figura, despertaram em Oswald a ideia de criação do Movimento Antropofágico. O Movimento consistia na deglutição da cultura estrangeira, incorporando-a na realidade brasileira para dar origem a uma nova cultura transformada, moderna e representativa da nossa cultura.

O quadro Abaporu foi vendido no ano de 1995 para o argentino Eduardo Constantini por 1,5 milhões de dólares e encontra-se exposto no MALBA (Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires).

Em Março de 2011, o Abaporu foi emprestado pelo MALBA para integrar a exposição "Mulheres Artistas e brasileiras", no Palácio do Planalto, que reuniu 80 obras do século XX pertencentes a 49 artistas mulheres do Brasil. Esta iniciativa consistiu em uma homenagem ao mês da mulher.

sábado, 28 de junho de 2014

Minha terra


Todos cantam sua terra
Também vou cantar a minha
Nas débeis cordas da lira
Hei de fazê-la rainha.
– Hei de dar-lhe a realeza
Nesse trono de beleza
Em que a mão da natureza
Esmerou-se em quanto tinha.
-
Correi pras bandas do sul:
Debaixo de um céu de anil
Encontrareis o gigante
Santa Cruz, hoje Brasil.
– É uma terra de amores,
Alcatifada de flores,
Onde a brisa fala amores
Nas belas tardes de abril.
-
Tem tantas belezas, tantas,
A minha terra natal,
Que nem as sonha o poeta
E nem as canta um mortal!
– É uma terra encantada
– Mimoso jardim de fada –
Do mundo todo invejada,
Que o mundo não tem igual.                                                                                                             

Casimiro de Abreu
Paisagem com touro, 1925 Tarsila do Amaral
( Brasil, 1886 – 1973)
óleo sobre tela, 52 x 65 cm Coleção Particular
 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

O Mamoeiro


O Mamoeiro - 1925
Tarsila do Amaral (1886-1973)
gravura em serigrafia